Existem temas, na área da construção que merecem nossa reflexão e para os quais talvez nunca cheguemos a uma reposta conclusiva. Há poucos dias, foi publicada uma matéria sobre um desses temas que causam dúvidas, seu título era: “máquinas na obra: comprar ou alugar?”. São temas polêmicos que merecem um estudo, uma análise, através de vários aspectos.
O diretor da PS Cortes e Furos, Gilberto Giassetti, contextualiza o assunto: “ao longo desses 45 anos de atuação na área de construção, vi muitas tecnologias chegarem na nossa área e acabarem não sendo implementadas no canteiro de obra, pelos mais diversos problemas, desde a questão de custo até questões culturais dos nossos colaboradores”.“Certas mudanças e novidades provocam muita resistência, em todos os níveis da cadeia da construção, desde a concepção do projeto até execução na obra. É o medo do desconhecido, de deixar uma área conhecida e aprender o novo. Sair da área de conforto é difícil para todos, mas quem consegue fazê-lo, sempre acaba tendo alguma vantagem”, afirma Giassetti.
Giassetti, conta que no início de sua carreira profissional desenhava projetos de redes elétricas para um escritório especializado nessa área, nesse tempo ainda se usava papel vegetal e tinta nanquim. Esses projetos após serem finalizados, eram copiados em papel e enviados para as obras. As cópias eram usadas entre outras coisas na obra, uma delas era para que fossem deixados nichos nas lajes e vigas para a passagem de dutos de energia e de telefonia, assim como para tubos de outras facilidades como esgoto, águas pluviais e potável.
Isso tudo é muito coerente quando pensamos em uma situação ideal, onde existe planejamento de obra, onde todos os projetos chegam antes do início da execução. No entanto, na prática isso costumeiramente não funciona dessa maneira. Pode existir problemas, como:
· A obra iniciar antes do projeto chegar, o que é bastante comum no nosso mercado;
· Mudanças de projeto solicitadas pelo cliente, o que também é muito comum;
· Erros na leitura do projeto da obra causando posicionamento errado dos nichos;
· Nichos instalados fora da posição e/ou com bitolas inadequadas ou erradas;
· Formas de nichos que se deslocam durante a concretagem, pelo uso de vibradores e etc;
· Atrasos na concretagem das estruturas, por falta de definição de projeto desses nichos e,
· Alto custo da mão de obra para execução das formas e depois da desforma dos nichos.
Então, qual tecnologia mais adequada para resolver esses problemas? Segundo nossa experiência e trajetória profissional no ramo, a resposta seria: o uso da furação com coroas de diamante, após a concretagem das estruturas. Esta tecnologia é a mais adequada e coerente para evitar todos os problemas citados.
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