quarta-feira, 18 de novembro de 2015

EPI: Capacete de segurança

Para os fins de aplicação NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Os EPI’s não evitam acidentes de trabalho, apenas minimizam ou evitam as lesões físicas decorrentes dos mesmos. Eles devem ser escolhidos de acordo com a necessidade do uso no trabalho e a parte do corpo que se precisa proteger.

Segundo a Norma Regulamentadora 6 (NR-6), são estabelecidas obrigações tanto para o empregado quanto para o empregador em relação aos EPI’s:

"6.6 Cabe ao empregador

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :
      a)       adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b)       exigir seu uso;
c)       fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d)       orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e)       substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I3)
f)         responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g)       comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h)  registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.  (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)

6.7 Cabe ao empregado

 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
      a)       usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b)       responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c)       comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d)       cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado."

Um dos equipamentos de proteção individual mais comum é o capacete de segurança que tem por finalidade proteger o trabalhador contra impactos de detritos e objetos, gotejamentos, choques elétricos e queimaduras.

Existem basicamente três tipos de capacetes de segurança:

·         Capacete para proteção contra impactos sobre o crânio: é utilizado na construção civil, indústrias e em todo tipo de local e serviço que não tenha a ver com eletricidade.
·         Capacete para proteção contra choques elétricos: é usado por profissionais que têm contato com fontes de energia.
·         Capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos: é mais utilizado em indústrias químicas.

Os capacetes de segurança são formados por duas partes: casco e suspensão. O casco é a parte externa do capacete de segurança que forma efetivamente o capacete. Na parte interna, a suspensão é representada pelas cintas, sendo um dispositivo de suma importância para a absorção de impactos quando algum objeto atinge a cabeça do trabalhador.

Alguns capacetes de segurança também têm a jugular, que são duas correias que prendem o capacete de segurança ao queixo do trabalhador, evitando que ele caia. Este tipo de capacete é utilizado em trabalhos com altura, onde a chance de queda do capacete é maior.


A validade do capacete de segurança é de 5 anos a partir da data de sua fabricação, desde que nunca tenha sido usado. Após o uso, sua validade está condicionada às condições de exposição ao calor, chuva, frio, quedas, etc, podendo ser invalidado a qualquer momento. Havendo rachaduras ou qualquer outro dano aparente no capacete o trabalhador deve solicitar à empresa a substituição do mesmo, visando manter a qualidade do seu equipamento de proteção individual e evitar acidentes que podem ser fatais.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Há 40 anos se iniciava a construção da obra de Itaipu



A Usina Hidrelétrica de Itaipu é binacional, localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. O nome Itaipu foi tirado de uma ilha que existia perto do local de construção. No idioma tupi-guarani, o termo significa "pedra na qual a água faz barulho", através da junção dos termos itá(pedra), 'y (água) e pu (barulho).
A Itaipu Binacional, operadora da usina, é a líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,2 bilhões de MWh desde o início de sua operação. A Hidrelétrica de trÊs Gargantas na China, que produziu cerca de 800 milhões de MWh desde o início de sua operação, com uma potência instalada 60% maior do que a de Itaipu (22.500 MWh contra 14.000 MWh). Em termos de recorde anual de produção de energia, a usina de Itaipu ocupa o segundo lugar, atrás somente de Três Gargantas, que produziu, em 2014, 98,8 milhões de MWh, o que equivale a 0,2% a mais do que o recorde anterior de Itaipu (98,6 milhões de MWh no ano de 2013).
Veja na matéria abaixo, publica da Revista M&T em 14 de Outubro de 2015, um depoimento exclusivo, que relembra os momentos iniciais de uma das maiores obras de engenharia já realizadas no país.

http://www.revistamt.com.br/index.php?option=com_conteudo&task=viewNoticia&id=4676

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Concrete Show South America 2015 - São Paulo

Programe-se! Acontece nesta semana, no antigo Centro de Exposições Imigrante, atual São Paulo Expo, a Concrete Show South America.

O evento, que ocorrerá nos dias 26 à 28 de Agosto, é um dos mais importantes pontos de encontro da construção civil mundial, sendo o maior na América Latina e 2º maior do mundo nesse segmento.

O evento apresenta soluções que vão desde a terraplanagem, canteiros de obras e projetos estruturais, até tecnologias de ponta para a cadeia produtiva do concreto, serviços e acabamento, visando sempre o aumento da produtividade e a redução de custos na construção.

Através do site é possível verificar a lista de expositores e de palestras, inclusive as gratuitas e fazer o credenciamento on line do visitante.


Acesse o site e confira! http://www.concreteshow.com.br/pt/

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Saiba tudo sobre a tendência do cimento queimado e do concreto aparente na decoração


O cimento queimado e o concreto aparente estão fazendo muito sucesso nas construções modernas. Esses acabamentos, ao mesmo tempo super simples e inovadores, invadiram as residências e conquistaram espaço no universo da arquitetura e decoração, agregando charme, estilo e despojamento a qualquer imóvel. Quer conhecer tudo sobre essa super tendência do universo décor? Então continue lendo o nosso artigo e fique por dentro:


·         Como são feitos o cimento queimado e o concreto?
·         Quais as vantagens de optar por esses acabamentos?
·         Como incorporar o estilo industrial na decoração?
·         Onde usar o concreto aparente e o cimento queimado?

Acesse o link abaixo e confira a matéria !

Fonte: Blog Casa Show.
Artigo escrito por Blog Casa Show



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

CABOS DE AÇO (PARTE IV) – As principais deformações

As deformações mais comuns que afetam os cabos de aço são:

a)    Ondulação 
Ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de uma hélice. Se esta anomalia estiver muito acentuada, pode transmitir uma vibração no cabo de aço que, durante o trabalho, causará um desgaste prematuro, assim como arames partidos.

b)    Amassamento
O amassamento no cabo de aço normalmente é ocasionado pelo enrolamento desordenado no tambor. Nas situações onde o enrolamento desordenado não pode ser evitado, deve-se optar pelo uso de cabo com alma de aço.




c)    Gaiola de passarinho
Esta deformação é típica em cabo com alma de aço nas situações onde ocorre um alívio repentino de tensão. Esta irregularidade é crítica e impede a continuidade do uso do cabo



d)    Alma saltada 
Também é uma característica causada pelo alívio repentino de tensão do cabo. Provoca um desequilíbrio de tensão entre as pernas do cabo, impedindo a continuidade do uso do cabo.


e)    Dobra ou nó (dog leg) 
É caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo que, em casos extremos, diminui a resistência à tração do cabo. Normalmente causada por manuseio ou instalação inadequados do cabo de aço.



*Fonte de informações e imagens: catálogo CIMAF

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

CABOS DE AÇO (PARTE III) – Itens para avaliação e inspeção adequadas



A avaliação de um cabo de aço deve levar em conta os seguintes fatores:



1) Número de Arames rompidos


A ruptura de arames normalmente ocorre por abrasão ou por fadiga de flexão. Pode ocorrer tanto nos arames externos quanto internos, caso o cabo possua alma de aço. As rupturas externas podem ocorrer no topo das pernas ou na região de contato entre as pernas (vale). Estas, junto com as rupturas de arames da alma, são as mais críticas.


Deve-se anotar o número de arames rompidos e localização da ruptura em um passo ou em um comprimento equivalente a seis vezes o diâmetro do cabo. Observe se as rupturas estão distribuídas uniformemente ou se estão concentradas em uma ou duas pernas apenas. Neste caso há o perigo dessas pernas se romperem antes do cabo.


2. Arames gastos por abrasão


O desgaste por abrasão nos arames externos é causado pelo atrito do cabo, sob pressão, com os canais das polias e do tambor e pode ser acelerado por deficiências de lubrificação. Mesmo que os arames não cheguem a se romper, o seu desgaste reduz a resistência do cabo através da redução da área metálica, tornando o seu uso perigoso. Uma forma de avaliar esse desgaste é pela medição do seu diâmetro.



3. Corrosão


A corrosão diminui a resistência à tração através da redução da área metálica do cabo, além de acelerar a fadiga. Pode ser externa, detectada visualmente, ou interna, mais difícil de ser detectada. Nestes casos, alguns indícios podem indicar a sua existência:


a) Variação no diâmetro do cabo: nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente ocorre a redução do diâmetro; nos cabos estáticos, às vezes ocorre um aumento no diâmetro devido ao aumento da oxidação.


b) Perda de afastamento entre as pernas, frequentemente combinada com arames rompidos nos vales das pernas.



4. Desequilíbrio dos cabos de aço


Em cabos com uma só camada de pernas e alma de fibra (normalmente cabos de 06 ou 08 pernas + AF) pode haver uma avaria típica, com a ondulação do cabo provocada pelo afundamento de 1 ou 2 pernas. 

São três os motivos do mesmo, e que pode ser causada por:

a). fixação deficiente, que permite um deslizamento de algumas pernas, deixando as restantes supertensionadas


 b). alma de fibra de diâmetro reduzido


 c) alma de fibra que se deteriorou, não dando apoio às pernas do cabo.


No primeiro caso há o perigo das pernas supertensionadas se romperem. Nos outros dois casos não há um perigo iminente, porém haverá um desgaste desuniforme no cabo e, portanto, um baixo rendimento.


Nos cabos de várias camadas de pernas, como os não rotativos e cabos com alma de aço, há o perigo da formação de “gaiolas de passarinho” e “hérnias”, defeitos que podem ser provocados pelo manuseio ou instalação deficiente do cabo, dando lugar a torções ou distorções, que, por serem defeitos graves, exigem a substituição imediata dos cabos de aço.


5. Deformações


As deformações nos cabos de aço ocorrem principalmente devido ao mau uso, irregularidades no equipamento em contato com o cabo, ou por métodos inadequados de fixação, no caso dos laços.

Quando estas deformações são muito acentuadas, podem alterar a geometria original do cabo, provocar um desequilíbrio de esforços entre as pernas e, consequentemente, a ruptura do cabo.


As deformações mais comuns são de ondulação, amassamento, gaiola de passarinho, alma saltada, dobra ou nó. Confira na próxima parte desta série sobre cabos de aço.




quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

CABOS DE AÇO (PARTE II) – Inspeção e substituição

Item indispensável na execução de diversas atividades no setor industrial, de obras ou serviços, os cabos de aço precisam estar sempre em boas condições, por isso executar inspeções corretamente, dentro dos prazos estipulados, é fundamental.

1)    Inspeção de recebimento
Ao receber o produto, confira se ele possui o certificado de qualidade necessário e se itens como construção, diâmetro e composições estão dentro dos parâmetros solicitados. (Para detalhes sobre este assunto, veja aqui.)

2)    Inspeção frequente
Quando em serviço, os cabos de aço precisam ser inspecionados frequentemente pelo operador, diariamente para equipamentos de movimentação de carga e antes de cada uso para os laços. Através desta análise visual o operador conseguirá detectar danos que possam causar riscos durante a operação.

3)    Inspeção periódica
A frequência para uma inspeção ainda mais detalhada e especializada varia de acordo com o tipo de equipamento, condições ambientais e de operação, resultados de inspeções anteriores e tempo de serviço do cabo. Os intervalos para os laços de cabos de aço não podem ultrapassar os seis meses, e os resultados dessas inspeções devem ser registrados.

SUBSTITUIÇÃO

Mesmo que um cabo trabalhe em ótimas condições, chega um momento em que ele atinge sua vida útil normal e deve ser substituído, em virtude do seu desgaste, de arames rompidos etc.

Em qualquer instalação, o desafio é justamente determinar qual o rendimento máximo que se pode obter de um cabo antes de substitui-lo, sem colocar em perigo a segurança do equipamento.
Existem instalações em que o rompimento de um cabo põe em risco vidas humanas. São exemplos elevadores e teleféricos de passageiros, entre tantos outros.

Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um cabo de aço. A decisão dependerá da avaliação de uma pessoa qualificada, que deverá comparar as condições do cabo inspecionado com os critérios de descarte definidos por normas específicas para cada aplicação.

Para consultas, verifique  a norma NBR ISSO 4309 para cabos de aço usados em pontes rolantes, pórticos, gruas e guindastes e a NBR 13543 para laços de cabos de aço.

A avaliação de um cabo de aço leva em conta uma série de fatores, como número de arames rompidos, níveis de desgaste, corrosão, tipos de deformações, entre outros.  Confira na próxima parte desta série sobre cabos de aço.